Como
estudante do curso de enfermagem, vejo o corpo do paciente, não só como objeto
de estudo e fonte de aprendizado, tendo em vista as diversas patologias que
podem acometê-lo, mas vejo também o lado religioso, social e emocional que vem por trás
de tanta biologia. Vejo ainda, que naquele leito existe um pai/mãe, irmão (ã),
filho (a), neto (a), amigo (a), que não está ali por uma condição única e
isolada, que não está sozinho, mas sim por diversos fatores que fizeram com que
ele desenvolvesse um problema e procurasse juntamente com sua família um local
onde supostamente poderia entregar e confiar a sua vida a profissionais que
eles confiam estar apto a solucionar suas aflições. Portanto, acredito que o
profissional exclusivamente cientificista é extremamente necessário, quando se
fala em pura biologia e nos defeitos que dela podem ser desencadeados, mas
atrelando a esta biologia um individuo constituído de passado, presente e
futuro, a ciência por si só já não é o bastante, se torna necessário encontrar
o meio termo entre a ciência e a humanização.
Eulina Peixoto.
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