"Se alguém procura a saúde, pergunta-lhe primeiro se está disposto a evitar no futuro as causas da doença; em caso contrário, abstém-te de o ajudar." (Sócrates)

sexta-feira, 25 de maio de 2012





Atividade 2: A ATUAÇAÕ DE ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO


Objetivo: Refletir sobre a ação interativa entre a enfermagem e o ser humano cuidado

Atividade: Individual

Prazo: postar até 28/05

Procedimentos: Buscar artigos ou livros que abordem essa temática, ler e formular uma idéia sobre o assunto e postar no blog. Não esqueçam de se identificar.

 
RESPOSTAS:

      A precariedade nos hospitais públicos é sustentada por várias vertentes como: a ausência ou redução de direitos e garantias do trabalho, falta de recursos materiais adequados para se realizar os procedimentos que compete ao enfermeiro que muitas vezes se submete a improvisos para concretização dos mesmos. A precarização dos hospitais públicos não atinge apenas os usuários, mais também os profissionais de saúde, principalmente aqueles que estão à frente do sistema.
      Diante do exposto, para que o cuidado e à garantia a saúde seja prestada de maneira eficiente e eficaz, é preciso que os governantes se preocupem mais com esse problema tão latente que é a saúde pública, e realize investimentos contundentes nessa área, tanto na parte de tecnologia e materiais, como na parte de salários dos profissionais que estão envolvidos neste cenário, para que dessa forma o enfermeiro possa ter um ambiente favorável e dinâmico para realização das suas atividades, aumentando assim a qualidade de vida da população, onde a mesma seja amparada, valorizada  no que diz respeito a saúde pública do nosso Brasil.

Monaliza Barbosa

SOUZA, N. V. D; et al. O trabalho da enfermagem e a criatividade: adaptações e improvisações hospitalares. Revista de enfermagem. Rio de Janeiro, v. 17, n. 3, p. 356-361, jul./set. 2009.
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Aluna Neidenalva Lopes
 A precarização do trabalho tornou-se expressiva na década de 90, no século XX, quando da crise do sistema econômico ocorreu à consolidação do neoliberalismo como solução para a conjuntura econômica. A definição de trabalho precário contempla pelo menos duas dimensões: a ausência ou redução de direitos e garantias do trabalho e a qualidade no exercício da atividade.
      Na responsabilidade pelo desempenho da tarefa de cuidar reside o trabalho da enfermagem, esse trabalho é múltiplo e complexo, caracterizado pelo labor diuturno, abrangendo uma série de serviços e de atividades que colocam os trabalhadores de enfermagem diante de inúmeros desafios. E um dos grandes desafios que a equipe de enfermagem vem enfrentando cotidianamente para garantir a prestação do cuidado às pessoas internadas em hospitais públicos é driblar ou superar a carência quantitativa e qualitativa dos recursos materiais indispensáveis para assegurar a assistência em saúde, e como um dos desdobramentos dessa situação, constata-se a falta, insuficiência e/ou inadequação dos recursos materiais para realização da atividade laboral, fazendo com que o trabalhador tenha que lançar mão de artimanhas/ artifícios a fim de dar cabo da tarefa, surgindo as adaptações e as improvisações.  
      Na maioria dos hospitais observamos também que há uma sobrecarga do trabalho para a enfermagem, isso associada à falta de um piso salarial adequado, obrigando a estes profissionais terem mais de um emprego, o que favorece e possibilitam  acontecer erros relacionados ao fato de estar muito estressados condicionando à falta de qualidade proporcionando uma lesão a saúde da população brasileira.

 SOUZA, N. V. D; et al. O trabalho da enfermagem e a criatividade: adaptações e improvisações hospitalares. Revista de enfermagem. Rio de Janeiro, v. 17, n. 3, p. 356-361, jul./set. 2009. Acessado em 25/05/2012                                                                                                                   
                                                                                                     




Aluna: Mírian de Jesus Fonseca Santos
O processo de precarização da atividade profissional do enfermeiro tem como característica o mercado voltado para a profissão que segmenta a atuação do profissional de enfermagem, representada pela oferta de empregos e condições de exercício profissional que variam desde os espaços de grandes avanços tecnológicos às condições mais rudimentares de atuação profissional. Ao aceitar condições de trabalho desfavoráveis e inflexíveis, como dupla ou tripla jornada, desarticulação, diferenças salariais e de condições de atuação profissional, e a precarização dos contratos de trabalho, o profissional de enfermagem pactua e participa politicamente com a ideologia de que os interesses do capital estão acima dos interesses da saúde do indivíduo a ser cuidado, inclusive dele próprio, favorecendo a substituição do cuidado natural voltado para satisfazer às necessidades de cura de doenças pelo cuidado técnico.
Portanto, entende-se que operar conscientemente os processos de trabalho em enfermagem é condição indispensável para a garantia da qualidade da assistência e realização profissional, assim como a necessidade de atuar sobre o objeto da participação política, que é constituído pela força de trabalho em enfermagem e sua representatividade social, tendo sua concretização nas entidades de classe. Podendo também o enfermeiro posicionar-se politicamente no ambiente de trabalho, organizando-se para discutir e conquistar melhores condições de trabalho, mesmo que sem filiar-se a uma entidade, tal ação constitui um caminho para a possibilidade de transformações.

Referências:
SANNA, M. C. Os processos de trabalho em Enfermagem. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672007000200018&script=sci_arttext. Acesso em: 24 de maio de 2012.

SOUZA, M. D. M.; DUARTE, T. S.; SILVA. S. E.V. A atuação profissional da enfermagem face ao processo de precarização do trabalho. Paraíba. 2011, p 05. Disponível em: http://api.ning.com/files/D2vTxB2qWy*fj1PXJHG-18bggGVfITBRHHNSprsVINOom-jDvpzpyLZT2*o1aYiX-huivtI5JdYREGMV-DBTjyQEcCR*I3z-/OSTRABALHOSAPRESENTADOSNO34ENEEN.pdf. Acesso em: 24 de maio de 2012.
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A Enfermagem Atual trazia como meta exceder um passado considerado indigno para as enfermeiras, dando origem a uma profissão adequada com expectativas de trabalho científico e de classe, mas vale salientar que o método histórico de composição da Enfermagem no país oferece algumas características. As distintas práticas profissionais que envolvem o setor saúde têm sido permeadas, estruturalmente, pelo fenômeno da precarização e isso tem acarretado várias implicações para a proteção a indivíduos e grupos sociais. No campo teórico, evidencia-se uma busca incessante por discutir e aperfeiçoar as técnicas de enfermagem, voltando-se mais à reprodução de procedimentos e serviços, ou à valorização da mercadoria, do que ao compromisso ético-político de expor os fatores decisivos, que alicerçam a sociedade capitalista em diversos rebatimentos para a saúde.  Além disso, percebe-se, com apreensão, que as raízes humano-sociais do método de precarização do trabalho e seus rebatimentos para a enfermagem, quem sabe por razões ideológicas e de alienação quanto à questão de classe, tem enganado a abrangência de profissionais, implantados nos mais diversos setores de atuação da enfermagem no país. Tal condição, inclusive, deve ser melhor investida nos cursos de graduação, tendo em vista que ainda utilizar-se, com raras exceções, uma concepção romântica da profissão.

Segundo Carrera e Reascos (2006), o cuidado posteriormente passou a ser
focalizado na figura da mulher, devido às atividades domésticas e com os familiares, pois a mesma desempenhava as tarefas de casa, cuidava das crianças, dos anciões e dos doentes, já que possuía instinto maternal que levava a cuidar dos sofrimentos. Na idade média, as concepções religiosas e cristãs, enquanto exercício cristão em geral, embasavam a prestação de assistência ao doente, inclusive ao próximo carente, uma vez que a doença era tida como instrumento de provação da alma deste doente e daqueles que o assistiam.


Cecília Rodrigues

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A profissão de enfermagem requer planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de assistência de enfermagem, devendo priorizar a ação humanística, respeitando a integralidade de cada indivíduo com o intuito de resolver seus problemas a nível físico e psicológico, identificando suas necessidades individuas em visão de buscar métodos de atendimento e acolhimento promovendo assim um atendimento assistencial e preeminente.                           .
Sabe-se que a maioria da rede hospitalar tem como porta de entrada o serviço de urgência e de emergência, e que esse serviço atende uma grande demanda de pacientes com as mais diversas patologias, porém apresentam-se com condições desfavoráveis, sem recursos para uma prestação de serviço qualificada.    
Diante desta realidade e com a precarização do trabalho da enfermagem, os profissionais de saúde desempenham suas atividades, com condições precárias de trabalho, falta de capacitação/treinamento e instabilidade empregatícia (sem vínculo institucional), resultando em uma assistência deficitária, envolvendo todo o processo de sistematização de enfermagem, desta forma um atendimento deve ultrapassar todos os paradigmas que envolvem o cuidado do enfermeiro, fazendo-se uso de uma visão holística e humanística, baseada no respeito à singularidade de cada pessoa.
Pois o profissional de enfermagem não deve deixar que a precarização do seu trabalho influencie na sua saúde/ bem estar, visando que os condicionantes sociais, econômicos, tecnológicos e organizacionais são os que determinam a saúde do trabalhador e que estes respondem pelos fatores de risco ocupacionais presentes nos processos de trabalho e nas condições de vida.

 
É importante salientar que a precarização do trabalho acomete a maioria dos trabalhadores pela falta de regulamentação e a perda dos direitos trabalhistas e sociais, o que provavelmente, causa sofrimento e aumenta a vulnerabilidade de doenças ocupacionais.


Amanda  Lima

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A enfermagem é uma arte de cuidar, qualquer profissional desejaria trabalhar em um local com todas as normas e recursos disponíveis, porém nossa realidade esta muito distante desses requisitos e mesmo que não exista unidade perfeita cabe a nos profissionais dar melhor para que aja uma assistência humanizada. Temos em nossas mãos o conhecimento e a teoria, o que facilita muito todo desempenho profissional.
Em nosso país a realidade nas unidades publica, são bastante precárias, sem emancipação para os trabalhadores da área de saúde. Diante  desta precarização do trabalho devemos nos adequar a todas as dificuldades presente a fim de dar uma assistência qualificada aos pacientes, priorizando um atendimento humanizado enfocando a ética profissional acima de tudo.
 Desta forma devemos atuar como profissionais comprometidos, responsáveis oferecendo melhor qualidade de vida aos pacientes, buscando nossos direitos aos competentes órgãos públicos.
Marlene Fonseca
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Eulina Peixoto


Os trabalhadores da saúde que compõem a equipe de Enfermagem constituem  uma categoria profissional numerosa e diversificada que precisa ser valorizada. No entanto, inversamente a outros meios de trabalho, o sistema de saúde tem demonstrado tardiamente seu interesse pelos conteúdos de cargas de trabalho, obrigações e riscos a que estão expostos os trabalhadores, bem como sua capacidade de suportar as dificuldades decorrentes da atenção àqueles que são objeto de seu cuidado. A falta de piso salarial, a não regulamentação da jornada de trabalho, a baixa qualidade do ensino e a dupla jornada de trabalho são alguns dos principais aspectos que conduzem à precarização do trabalho da Enfermagem na conjuntura atual. Dessa forma, destaco que conforme foram acontecendo as transformações sociais na sociedade brasileira contemporânea, tais transformações foram influenciando a própria atuação da Enfermagem e isto acabou se refletindo e/ou conduzindo a uma subalternidade dentro do modelo medicocêntrico, diferenças salariais e de condições de atuação profissional, jornada de trabalho mais inflexível em relação às outras profissões da área de saúde e desarticulação, enquanto categoria profissional. Assim, é preciso que a Enfermagem, enquanto categoria profissional, inicie o mais rápido possível um processo de luta na direção contrária frente ao atual processo de precarização e aí é importante que profissionais, conselhos e órgãos representativos e estudantes de enfermagem atuem juntos para que alcancemos melhorias.
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O enfermeiro desempenha um papel de agente de mudanças e, através das atividades de enfermagem, ele busca encontrar relações entre o homem e ambiente, no processo de vida. Visando incorporar novos conhecimentos ao processo institucional para encontrar diferentes formas de atuação. Os novos horizontes de enfermagem exigem do profissional responsabilidade quanto à elaboração das bases científicas desta ciência em desenvolvimento. Mas em contra partida os enfermeiros acaba se deparando com a precarização do trabalho nos ambientes hospitalares, como a falta de matérias, e de matérias específicos, falta de equipamentos, falta de equipamento de proteção para o profissional, redução de profissionais levando a sobrecarga de trabalho, perdas dos direitos trabalhistas, salário desazado levando o profissional de enfermagem a trabalhar em mais de um lugar ou dobrar a sua carga horária, dificultando assim o profissional colocar em prática aquilo que foi capacitado, com uma assistência voltada para humanização propondo o uso de uma visão holística e humanística com base na individualidade de cada cliente. Assim, cuidar é usar da própria humanidade para assistir a do outro como ser único, composto de corpo, de mente, vontade e emoção, que com seu espírito intui e comunga. Falamos, portanto, de seres pensantes, dotados de dignidade, a ser cuidados em sua totalidade. Mas para isso é preciso que o enfermeiro tenha um equilíbrio psíquico emocional, condição trabalhista e disponibilidade de recursos materiais para prestar atenção devida ao paciente.

ALIENE ANDRADE

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Josenary Edana
As transformações ocorridas na conjuntura política, social e econômica do país rebatem no exercício profissional do Enfermeiro determinando assim características elementares pra a constituição da profissão. Nos primórdios da profissão está se constitui como uma profissão eminentemente feminina, o que em uma sociedade machista como a que vivemos trás traços de subalternidade a profissão, está subalternidade pode ser percebida na contemporaneidade no tocante a posição hierárquica que está ocupa, posto que em nossa sociedade predomina o modelo mediocêntrico de trabalho, onde o médico determina as ações do enfermeiro, limitando a sua autonomia profissional. O processo de precarização do mercado de trabalho característico do sistema capitalista, também atinge os enfermeiros, por estes se tratarem de trabalhadores assalariados, sem piso salarial definido por lei. Contudo podemos destacar um avanço para a profissão que é aprovação da lei que regulamenta a diminuição da carga horária semanal de 40 para 30 horas sem reajuste salarial. No entanto vale ressaltar que há muito que ser feito, por isso é importante que a categoria profissional dos enfermeiros se articulem coletivamente para lutar pelos seus direitos, bem como o processo de precarização da profissão.

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Maiana Andrade
 
A precarização do trabalho no setor saúde permeia numa má assistência aos indivíduos e e grupos sociais. Atualmente, se percebe uma grande massas de trabalhos temporários, trabalhos de plantonistas, que acaba por prejudicar os profissionais da área de saúde. Com a Enfermagem não é diferente, além de uma jornada de trabalho imensa, o salário não é bom.
A má assistência se reflete devido aos plantões e uma má qualidade de trabalho, e que muitas vezes o profissional deixa de prestar uma assistencia biopsicossocial e fica na doença em si.
Deve-se valorizar a enfermagem, pois é uma profissão que exige muito no processo de cuidar, todos devem ter trabalhos dignos, com uma remuneração adequada, e com uma jornada ideal, por isso hoje a enfermagem visa buscar uma redução de trabalho para 30 horas semanais.




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